Receber um Diagnóstico: Como Transformar Limões em Limonada

Receber o diagnóstico de uma doença é, sem dúvida, um daqueles momentos que ninguém quer viver. De repente, parece que o chão se abre sob os nossos pés e, por mais que tentemos manter a compostura, surge sempre aquela voz interior a perguntar: "Mas porquê a mim? Isto não devia acontecer só aos outros?". E, sejamos honestos, por mais que tentemos ser fortes como super-heróis – ou pelo menos gostaríamos de acreditar nisso – lidar com uma notícia dessas é tudo menos fácil.

As reações podem ser as mais variadas. Há quem se atire imediatamente ao Google, e todos sabemos onde isso vai parar: numa montanha-russa de diagnósticos improváveis, que nos fazem acreditar que temos uma doença tão rara que até os médicos iriam precisar de uma pesquisa rápida. Outros podem optar pela negação total, como se o diagnóstico fosse apenas uma opinião que pode ser facilmente ignorada. Mas, no fim do dia, a verdade é que todos acabamos por enfrentar a realidade, e é precisamente nesse momento que o apoio certo pode fazer toda a diferença.

Agora, entre nós, pedir ajuda é mais fácil de dizer do que de fazer. Não é que não queiramos admitir que precisamos de apoio – claro que não! Mas, se formos honestos, há sempre aquele bocadinho de orgulho que nos diz para aguentarmos sozinhos. Contudo, pedir ajuda não só poupa tempo como também evita algumas dores de cabeça. E vamos ser sinceros: o mundo não precisa de mais heróis solitários. Pedir ajuda é, na verdade, um ato de coragem, uma forma de reconhecer que, no fundo, somos todos humanos e que, de vez em quando, precisamos de uma mãozinha – ou duas.

Foi exatamente isso que fiz. Chegou o momento em que percebi que precisava de transformar este limão gigante que a vida me atirou em algo mais agradável – quem sabe, uma limonada fresquinha. Felizmente, para mim foi fácil, pois já tinha na minha vida a coach Cristina Sousa, uma colega de trabalho, foi uma verdadeira parceira nesta caminhada. Não só me ouviu com a paciência de um santo, como também me apresentou várias técnicas para ultrapassar os momentos mais difíceis – e acreditem, algumas delas envolveram respirar fundo e resistir à tentação de partir a loiça toda. Com a sua ajuda, consegui encarar tudo com mais serenidade e, acreditem ou não, até com um sorriso no rosto.

A Cristina foi, sem sombra de dúvida, a minha “super-coach”. Se eu estivesse a escrever o guião da minha vida, ela seria a mentora sábia que surge na hora certa com soluções práticas e eficazes, tipo Mestre Yoda, mas sem a complexidade da gramática invertida. Com o seu apoio, consegui transformar os momentos de desespero em oportunidades para crescer e, acima de tudo, para rir – porque se há uma coisa que aprendi, é que rir de nós mesmos é meio caminho andado para superar qualquer desafio.

Por isso, sou grata por ter a Cristina na minha vida. O seu apoio foi crucial para que eu conseguisse seguir em frente sem perder a alegria – e, honestamente, sem perder a cabeça. Agradeço por cada conselho, por cada lágrima partilhada (sim, também chorei, e muito), por cada gargalhada que soltámos juntas, e por me ter ajudado a perceber que, mesmo quando o caminho é complicado, ainda há sempre uma boa razão para sorrir.

No final das contas, não é isso que realmente importa? Sorrir, rir, e, claro, pedir ajuda quando necessário – porque, no fundo, não há nada mais corajoso do que reconhecer que, de vez em quando, todos precisamos de um pouco de ajuda para transformar os dias cinzentos em algo mais colorido e luminoso.

Grata de coração Cristina Sousa!

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Regina Ruivo

Cristina Sousa - Consultora | Coach | Trainer | Oradora