Esta semana perdemos a Juliana...

Esta semana perdemos a Juliana…

A Juliana não é um nome nem uma pessoa fictícia. Era uma mulher com sonhos e uma vida para viver. O cancro não o permitiu mais.

A história da Juliana é a dela. É, como muitas, uma história de choque, de raiva, de dores, de superação e, no final, de perda. Nem todas as histórias têm finais felizes… E termos consciência disto só nos pode querer fazer agarrar mais à vida que vivemos. Só nos pode fazer querer viver cada dia mais intensamente.

No início de qualquer processo de cura, a esperança de voltar a ter a vida que tínhamos antes é, normalmente, o que guia todos os passos. E é uma busca inglória… A vida nunca mais voltará a ser a mesma! Porque cada uma de nós não voltará a ser a mesma! Para umas será porque nos tornamos mais calmas, mais resilientes, mais presentes; para outras, porque nos tornaremos mais ávidas de vida, mais impacientes ou mais preocupadas. Em quase todos os casos, passamos a ser mais!

E isso não é mau! Só é mau quando nos torna menos… E essa é uma luta quase tão grande como a luta contra o cancro! Para não sermos menos do que eramos, para não termos menos do que tínhamos e, especialmente, para não fazermos menos do que fazíamos!

Mesmo que haja períodos em que possamos ter de ser menos (por alguns momentos e apenas isso), o foco tem sempre de queremos ser mais. Mais fortes, mais vivas, mais saudáveis. E acreditar que isso é possível!

Não só é possível; é o que vai efetivamente acontecer! E no futuro mais próximo possível.

Para a Juliana não será mais. Que olhemos para o exemplo dela e possamos, ao viver cada dia mais intensamente, de alguma forma, celebrar o que foi a vida dela. E a cada estrela nova que  firmamento permite que se acenda, que sejamos capazes de viver mais!

Esta semana perdemos a Juliana… Se este artigo tocou o seu coração, avalie e partilhe com quem mais precisa desta mensagem. Vamos juntos espalhar força e esperança!

Cada passo que damos é uma celebração da vida e da força que nos move.